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O Livro

Uma Clínica de Instantes Inusitados
uma experiência inter-semiótica com a loucura.

Até pouco tempo atrás, a ideia de loucura no imaginário social estava sempre, ou quase sempre, vinculada a coisas negativas. Seja a periculosidade, irracionalidade, criminalidade, vício, drogas, seja a incapacidade, irresponsabilidade e questões dessa natureza. Com tamanho preconceito e discriminação, as pessoas consideradas loucas eram predominantemente sequestradas do meio social e deixadas morrer em hospícios, ou em cárceres e outras instituições totais (abrigos, albergues, asilos…) pelo país afora. No final dos anos 70 e início dos 80 do século passado, estima-se que existissem quase 100 mil pessoas recolhidas nessas instituições que Austregésilo Carrano, um jovem que passou por algumas delas e escreveu um dos clássicos de denúncia nessa área, denominava de “chiqueiros psiquiátricos”. O canto dos malditos, o livro escrito, foi depois transformado em filme por Laís Bodanzky (como observa Babilak Bah no presente livro, tornando-se um dos mais premiados filmes brasileiros aqui e no exterior), embora o livro fosse proibido pela Justiça do Paraná, e Carrano tivesse que indenizar os proprietários do hospício que o prendeu e torturou! Esse foi um fato decisivo para a morte prematura de Carrano. Porém, além das milhares de pessoas recolhidas nas instituições psiquiátricas...

Babilak Bah

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Depoimentos

Eis alguns depoimentos recolhidos durante o processo das oficinas

  • Vejo a música como uma válvula de escape para minhas emoções. Se estou triste e ouço uma música alegre, logo minha alegria vem à tona. Se estou alegre e escuto uma música alegre, fico mais alegre ainda. É onde eu sempre faço jus àquele ditado que diz: “quem canta os males espanta”. A importância da música em minha vida é que através dela eu posso ir aonde eu quiser, transponho qualquer barreira na minha vida e na dos outros também. A música também é cultura. Existem vários ritmos musicais que fazem as pessoas sorrirem, chorarem e deixarem-se levar pelo hipnotismo de algum ritmo. A música é também uma maneira de comunicar, onde todo mundo fala a mesma língua. Já dizia um poeta que “quem não gosta de samba, bom sujeito não é, ou é ruim da cabeça, ou doente do pé”.
    Carlos Ferreira

Trechos do Livro

Confira algumas passagens escolhidas a dedo.

  • “Como consequência histórica desse trabalho pelo mundo da psicose, realizado com cidadãos com transtornos mentais, no qual vivencio um atravessamento entre arte e clínica, chego à conclusão de que essa passagem faz parte de um percurso, de uma trajetória. Assim sendo, a parada faz-se necessária para dimensionar a paisagem, rever os acontecimentos, avaliar o caminho percorrido, tomar consciência das trilhas que se abriram e se fecharam nesse híbrido processo de criação”
    (O percurso de um percussionista no território da saúde mental)

Relato 1ª aula

Clique no botão para ver o relato da minha primeira aula na oficina de percussão para os usuários do Centro de Convivência de Venda Nova.

Poemas

Confira algumas passagens escolhidas a dedo.

André Midani

Um e-mail muito especial que recebemos do renomado André Midani, uma grande referência da industria fonográfica mundial.

Caro Babilak,
Agradeço imensamente o CD que você teve a gentileza de me presentear.
De todos os trabalhos que me foram dados na minha passada por Belo este é de longe o mais interessante provocativo e original.
Aceita meus mais sinceros parabéns por haver produzido este CD de muito talento.
um abraco e mais uma vez muito obrigado
André Midani
PS; ele vai fazer parte de minha discoteca em lugar privilegiado

André Midani

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